terça-feira, julho 28, 2009

JORNAL MOGI NEWS 28 DE JULHO DE 2009


MP denuncia acusados de espancar publicitário


Justiça vai ouvir acusados e testemunhas para que, então, seja decidido se a dupla suspeita do crime vai ou não a júri popular. Arthur morreu depois de ficar 41 dias internado
Amilson Ribeiro
Definição: Acusados podem ir a júri popular pela morte de Arthur Netto
Maria Izabel BazaniDa reportagem localO Ministério Público ofereceu denúncia no último dia 14 contra o ajudante-geral Antonio Ernani Gomes Filho, o Guinho, de 29 anos, e o entregador Carlos Vinícius de Moraes Calegari da Silva, 21. Eles são acusados de espancar o ator e publicitário Arthur José Netto, que morreu depois de permanecer 41 dias internado. A vítima teria sido agredida pelos dois ao sair de uma casa noturna em Mogi, em agosto de 2006. O processo está em andamento na 1ª Vara Criminal, no Fórum de Mogi das Cruzes. A partir de agora, serão ouvidos os réus e as testemunhas do crime. Somente depois dessas audiências, que ainda não têm data marcada, é que a Justiça decidirá se os acusados irão a júri popular.Em março de 2009, dois anos e sete meses após o crime, Guinho e Silva foram apresentados pelo delegado do Setor de Homicídios, Luís Roberto Biló, como os autores do espancamento. Na época, o titular da unidade explicou que foi necessário ouvir cerca de 50 testemunhas e refazer os últimos passos de Netto para se chegar aos acusados. Uma terceira pessoa, que também estaria envolvida no crime, não foi identificada.Ao serem apresentados, Guinho e Silva negaram a participação no espancamento. No entanto, foram indiciados por lesão corporal seguida de morte. Netto saía da Divina Comédia e os acusados do bar Zero Grau. Eles se cruzaram no caminho e houve um bate-boca, que terminou nas agressões."Vamos continuar acompanhando o processo para que a justiça seja feita", desabafou a irmã de Netto, Renata Bitelli José.
Arthur foi agredido com garrafadas no dia 5 de agosto de 2006. Naquela noite, após o trabalho, participou da festa de aniversário da mãe, na Vila da Prata, e depois seguiu para a danceteria Divina Comédia, onde se encontrou com amigos. Ao ir embora, a pé, em direção à praça Francisco Ribeiro Nogueira, onde pegaria um ônibus, já de madrugada, a vítima foi surpreendida e surrada por três pessoas na rua Candido Vieira, esquina com a Otto Unger. O publicitário chegou a ficar 41 dias internado, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

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