quarta-feira, junho 17, 2009

Está chegando!!!



No próximo dia 30 de junho (terça-feira) será inaugurado o Galpão Arthur Netto de Cultura e Cidadania, em Mogi das Cruzes. Na inauguração teremos música com Aline Chiaradia e Gui Cardoso e a apresentação do espetáculo "Curra - Temperos Sobre Medéia", dos Contadores de Mentira. Na equipe de colaboradores, entre outros amigos, estão a Alessandra Galindo, o Cleiton Pereira, a Priscila Nicoliche, a Helô Campos e a Maria Renata, autora do logo acima, criado por encomenda nossa com base nos famosos coturnos de nosso mestre Arthur. E é só o começo!!


Foto externa do galpão

Rua Fausta Duarte de Araújo, 23, Jd Santista, Mogi das Cruzes.

EVOÉ!!!!


JORNAL MOGI NEWS - CASO DANILO



» Publicada em 170609


Acusado de assassinar Danilo Kurisaki é condenado a 24 anos


Daniel Carvalho


Justiça: Fumiyo Kurisaki compareceu ao julgamento com a família
Maria Izabel BazaniDa reportagem localDepois de pouco mais de oito horas de sessão, o juiz da 1ª Vara Criminal, Freddy Lourenço Ruiz Costa, anunciou a sentença. Marcelo Galerani, de 37 anos, foi condenado ontem pelo júri a 24 anos de prisão. Ele foi julgado pelo assassinato do estudante de Medicina Danilo Masahiko Kurisaki e pela tentativa de homicídio contra o caminhoneiro Adilson de Lima Queiroz, 45. Apesar disto, o réu saiu livre do Fórum de Mogi e terá o direito de recorrer da sentença em liberdade.A família de Danilo deixou o prédio, por volta das 21 horas, aliviada. Já a defesa de Galerani prometeu protocolar hoje um pedido para que seja realizado um novo júri.Durante a sessão, que começou às 13 horas, Galerani permaneceu de cabeça baixa. Foram poucas as vezes em que ergueu os olhos em direção ao juiz, mas evitava a plateia. Na segunda fileira, a dona de casa Fumiyo Tokunaga Kurisaki, mãe de Danilo, acompanhava atenciosamente cada palavra. Serena, chorou apenas ao ser lembrada pelo assistente de acusação, o criminalista Paulo Passos, da noite de 22 de março de 2001, quando recebeu a notícia da morte do filho.Danilo foi atingido na cabeça pelo disparo de uma pistola 9 milímetros, efetuado por José Silvestre Carneiro. O autor do crime morreu em um acidente em 2003, mas Galerani, que dirigia o carro, foi condenado. Foram 16 anos de pena pela morte de Danilo e outros oito pela tentativa de assassinato do caminhoneiro.A acusação buscava provar a responsabilidade do réu no crime, já que ele sabia da intenção do autor e o acompanhou. A defesa garantia que ele era apenas empregado de Carneiro e teria sido obrigado a dirigir o automóvel.Por quatro votos contra três, Galerani foi condenado. Os jurados confirmaram que ele agiu sem que as vítimas pudessem se defender, mas excluíram a tese da defesa de que o réu teria agido por vingança.

JORNAL O DIARIO DE MOGI - CASO DANILO

7.jun.2009 Homem condenado por homicídio

EVALDO NOVELINI


O tribunal do júri em Mogi das Cruzes condenou ontem a 24 anos de cadeia, em regime fechado, o vendedor Marcelo Galerani, 37 anos. Os jurados consideraram que ele colaborou para o assassinato do estudante de Medicina Danilo Masahiko Kurisaki, então com 23 anos, e para tentar matar o caminhoneiro Adilson de Lima Queiroz. Na noite de 23 de março de 2001, ele dirigia o carro de cuja janela o comerciante José Silvestre Carneiro efetuou nove disparos contra a fachada da Lanchonete Gamito’s, na Avenida São Paulo. O réu permanece em liberdade até o trânsito em julgado da ação.
Como o acusado foi condenado há mais de 20 anos, a defesa promete protocolar hoje no Fórum de Mogi um protesto para a realização de um novo júri popular. O instituto jurídico foi extinto pelo Código Penal de 2008, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) já reconheceu que ele pode ser invocado por réus de crimes cometidos antes do advento da nova lei. "A tese da defesa vai permanecer a mesma. O Marcelo não sabia das reais intenções de José Silvestre até o momento em que os disparos começaram", comentou o advogado de Galerani, Marcelo Castilho Marcelino.
Para o promotor Omar Mazlum, o réu não só sabia das intenções de Carneiro, que era seu patrão em uma revendedora de automóveis em São José dos Campos, como contribuiu para o crime. A dupla, segundo a acusação, voltava para a lanchonete para se vingar de um funcionário do estabelecimento, que havia agredido a ambos em desentendimento ocorrido minutos antes. "Era ele quem dirigia o veículo em baixa velocidade, exatamente para José Silvestre, com metade do corpo para fora do carro e portando duas pistolas, metralhar quem ali estivesse."
O júri acolheu a tese de que o ataque repentino não deu ensejo às vítimas de se defenderem. A outra qualificadora, a de motivação torpe, foi rejeitada.
Auxiliar de acusação, o advogado Paulo Roberto da Silva Passos ficou satisfeito com a sentença proferida pelo juiz Freddy Lourenço Ruiz Costa às 20h46 – quase sete horas depois de iniciada a sessão do júri, às 13h20. "A sociedade, que não tem a obrigação de conhecer todos os códigos do Direito, pode ter a sensação de impunidade ao ver o réu, embora condenado a 24 anos, sair livre do Fórum, mas a Constituição assegura a presunção de inocência até não haver mais possibilidade de recursos", disse o advogado.
Familiares e colegas de Danilo lotaram as cadeiras do Salão do Júri. Ao final, a mãe do estudante, Fumiyo Tokunaga Kurisaki, declarou-se "aliviada". "A Justiça tarda, mas não falha. Quero continuar militando contra a violência para que nenhuma outra mãe seja obrigada a passar pelo drama de ter a vida de seu filho ceifada em plena juventude." Escoltado por policiais militares, Galerani deixou o recinto com a cabeça erguida rumo a São Paulo, onde mora com a mulher e dois filhos, um de sete e outro de quatro anos. Carneiro, réu confesso do crime, morreu em acidente automobilístico em 20 de agosto de 2003.

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