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Edição 5438

Publicada no sábado, 16 de julho de 2011

Polícia

Matéria publicada em 16/07/11
Justiça
Acusados de agredir Arthur serão julgados
Antônio Ernani Gomes Filho e Carlos Vinicius Calegari da Silva participarão da audiência na segunda-feira
Deize Batinga
As Reportagem Local
Amilson Ribeiro
Antônio Gomes Filho e Carlos Calegari da Silva vão a julgamento

Passados mais de quatro anos, os dois acusados de agredir o ator e publicitário Arthur José Netto vão a julgamento. A primeira audiência está marcada para segunda-feira, às 15h30, no Fórum Central de Mogi das Cruzes. Nesse dia, o juiz da 1ª Vara Criminal, Freddy Lourenço Ruiz Costa, vai dar início aos interrogatórios do pintor Antônio Ernani Gomes Filho, de 28 anos, o Guinho, e do entregador de marmitex Carlos Vinicius Calegari da Silva, 20.

A dupla e uma terceira pessoa que ainda não foi identificada são acusadas espancar Arthur na saída da casa noturna Divina Comédia, no centro de Mogi, em agosto de 2006. Guinho e Silva foram indiciados pelo delegado Luís Roberto Biló, da Delegacia de Homicídios, em março de 2009. Na época, a polícia chegou até os suspeitos depois de refazer todo o trajeto percorrido por Arthur antes, durante e após o crime. "Depois de ouvir várias pessoas, inclusive as mais de 50 que estavam na casa Divina Comédia, chegamos a algumas testemunhas que presenciaram o momento em que os acusados saíram do bar Zero Grau (no Centro Cívico) e cruzaram com Arthur, momento em que teve início um bate-boca entre eles e, na sequência, as agressões", relatou Biló.

Guinho e Silva vão ser julgados pelo crime de lesão corporal seguida de morte. Se condenados, podem pegar pena de 4 a 12 anos de prisão. "Essa é uma situação muito difícil para todos, mas principalmente para os meus pais. O que fizeram com o meu irmão não foi uma lesão corporal seguida de morte, mas sim um homicídio. Ele morreu por causa das agressões", lamentou Ana Júlia Bitelli.


O caso
Arthur foi agredido a garrafadas no dia 5 de agosto de 2006. Depois do trabalho, ele participou do aniversário da mãe, na Vila da Prata, e em seguida foi para a casa noturna Divina Comédia, onde se encontrou com amigos. Quando ia embora, a pé, em direção à praça Francisco Ribeiro Nogueira para tomar um ônibus, de madrugada, foi surrado por três agressores na rua Candido Vieira, esquina com a Otto Unger. Quarenta e um dias depois, por conta dos ferimentos, o publicitário morreu.


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