segunda-feira, setembro 14, 2009
MISSA DE 3 ANOS DA MORTE DO ARTHUR.
Família de ator aguarda Justiça
Fonte : O diário de Mogi - 15/04/2009
A partir das 19h30 de hoje, a família José Netto receberá amigos e familiares na Igreja da Ordem Primeira do Carmo para relembrar os três anos de falecimento do publicitário Arthur José Netto.
A Igreja da Ordem Primeira do Carmo fica na esquina entre as ruas Otto Unger e São João, no Largo do Carmo.
A expectativa é que até 100 pessoas compareçam para prestar condolência aos parentes do jovem, cujo assassinato chocou a sociedade mogiana. Até hoje, os autores do homicídio não foram condenados, mas a expectativa é que até o final deste ano, os suspeitos sejam intimados para depor em juízo.
A irmã da vítima, Renata Bitelli José, acredita que só em 2010 o caso seja de fato encerrado, mas se diz satisfeita com o andamento do processo, que agora está na 1ª Vara Criminal, no Fórum de Mogi das Cruzes, aos cuidados do promotor Omar Mazloum. "Agora estamos aguardando as intimações. Acredito que elas comecem até o final deste ano. O doutor Omar foi extremamente gentil, me chamou para conversar e me explicou todo o procedimento. Tenho muito a agradecer a ele porque, a princípio, as pessoas seriam indiciadas por lesão corporal. Foi ele que pediu o artigo 121, que é de homicídio. Estava muito aborrecida com a possibilidade de os culpados responderem em liberdade".
Para a cerimônia religiosa, a família levará uma fotografia ampliada de Arthur, que ficará exposta aos presentes. "Vai ser uma missa comum. Fazemos todos os anos, porque acredito que é bom para o espírito dele. Minha mãe vai levar uma foto imensa dele e colocar lá", detalha Renata.
Ela conta ainda que um dos grandes alentos para a família têm sido as apresentações realizadas no Galpão Arthur Netto, que funciona no número 23 da Rua Fausta Duarte de Araújo, no Jardim Santista. O espaço cultural recebeu esta denominação em homenagem ao publicitário assassinado. E acaba de encerrar, inclusive, uma temporada da peça "Intolerância", que teve Arthur como coautor. "Isso tem dado uma vida para a gente. Mas de resto não tem jeito. Vamos passar o resto da vida juntando os caquinhos".
Arthur José Netto foi atacado no dia 5 de agosto de 2006. Naquela noite, após o trabalho, ele participou da festa de aniversário da mãe, na Vila da Prata, e depois seguiu para a danceteria Divina Comédia, onde se encontrou com amigos. Já de madrugada saiu a pé em direção ao Largo Francisco Ribeiro Nogueira, onde pegaria um ônibus, quando foi surpreendido e surrado por três pessoas na Rua Candido Vieira, na altura da esquina com a Otto Unger. O publicitário, agredido com garrafadas, chegou a ficar 41 dias internado, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo em 15 de setembro do mesmo ano.
Até fevereiro de 2007, o caso ficou no 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. A partir desta data, teve encaminhamento ao Setor de Homicídios, aos cuidados do delegado titular Luiz Roberto Biló. Cerca de 50 pessoas foram ouvidas e, para apurar a investigação, houve uma reconstituição dos últimos passos de Arthur. Em 14 de julho último, o inquérito se transformou em processo. Nesta data, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o ajudante-geral Antonio Ernani Gomes Filho, o Guinho, de 29 anos, e o entregador Carlos Vinícius de Moraes Calegari da Silva, 21, acusados como autores do espancamento.
Após as oitivas de réus e testemunhas (são entre oito e 10 pessoas no total), a Justiça decidirá se os acusados irão ou não a júri popular.
Fonte : O diário de Mogi - 15/04/2009
A partir das 19h30 de hoje, a família José Netto receberá amigos e familiares na Igreja da Ordem Primeira do Carmo para relembrar os três anos de falecimento do publicitário Arthur José Netto.
A Igreja da Ordem Primeira do Carmo fica na esquina entre as ruas Otto Unger e São João, no Largo do Carmo.
A expectativa é que até 100 pessoas compareçam para prestar condolência aos parentes do jovem, cujo assassinato chocou a sociedade mogiana. Até hoje, os autores do homicídio não foram condenados, mas a expectativa é que até o final deste ano, os suspeitos sejam intimados para depor em juízo.
A irmã da vítima, Renata Bitelli José, acredita que só em 2010 o caso seja de fato encerrado, mas se diz satisfeita com o andamento do processo, que agora está na 1ª Vara Criminal, no Fórum de Mogi das Cruzes, aos cuidados do promotor Omar Mazloum. "Agora estamos aguardando as intimações. Acredito que elas comecem até o final deste ano. O doutor Omar foi extremamente gentil, me chamou para conversar e me explicou todo o procedimento. Tenho muito a agradecer a ele porque, a princípio, as pessoas seriam indiciadas por lesão corporal. Foi ele que pediu o artigo 121, que é de homicídio. Estava muito aborrecida com a possibilidade de os culpados responderem em liberdade".
Para a cerimônia religiosa, a família levará uma fotografia ampliada de Arthur, que ficará exposta aos presentes. "Vai ser uma missa comum. Fazemos todos os anos, porque acredito que é bom para o espírito dele. Minha mãe vai levar uma foto imensa dele e colocar lá", detalha Renata.
Ela conta ainda que um dos grandes alentos para a família têm sido as apresentações realizadas no Galpão Arthur Netto, que funciona no número 23 da Rua Fausta Duarte de Araújo, no Jardim Santista. O espaço cultural recebeu esta denominação em homenagem ao publicitário assassinado. E acaba de encerrar, inclusive, uma temporada da peça "Intolerância", que teve Arthur como coautor. "Isso tem dado uma vida para a gente. Mas de resto não tem jeito. Vamos passar o resto da vida juntando os caquinhos".
Arthur José Netto foi atacado no dia 5 de agosto de 2006. Naquela noite, após o trabalho, ele participou da festa de aniversário da mãe, na Vila da Prata, e depois seguiu para a danceteria Divina Comédia, onde se encontrou com amigos. Já de madrugada saiu a pé em direção ao Largo Francisco Ribeiro Nogueira, onde pegaria um ônibus, quando foi surpreendido e surrado por três pessoas na Rua Candido Vieira, na altura da esquina com a Otto Unger. O publicitário, agredido com garrafadas, chegou a ficar 41 dias internado, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo em 15 de setembro do mesmo ano.
Até fevereiro de 2007, o caso ficou no 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. A partir desta data, teve encaminhamento ao Setor de Homicídios, aos cuidados do delegado titular Luiz Roberto Biló. Cerca de 50 pessoas foram ouvidas e, para apurar a investigação, houve uma reconstituição dos últimos passos de Arthur. Em 14 de julho último, o inquérito se transformou em processo. Nesta data, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o ajudante-geral Antonio Ernani Gomes Filho, o Guinho, de 29 anos, e o entregador Carlos Vinícius de Moraes Calegari da Silva, 21, acusados como autores do espancamento.
Após as oitivas de réus e testemunhas (são entre oito e 10 pessoas no total), a Justiça decidirá se os acusados irão ou não a júri popular.
3 ANOS DE MUITA SAUDADE!!!
A PRIMAVERA ESTÁ CHEGANDO !Que a Deusa Eoster esteja ao seu lado, iluminando-o, e que o seu "SOL" continue a brilhar, o Galpão é lindo!!! Eu e Paola ficamos emocionadas ao pisar naquele chão tão "SEU" !!!
Amamos vc!!!!
