sexta-feira, agosto 25, 2006

AO MEU AMIGO ARTHUR

por N., que nem sabe que eu postei aqui sua cartinha para o Fu :)))) (mais um apelido meigo, lá da turma de Niterói); de qualquer forma, como estava no blog, achei lindo e simpático, e, desta forma indispensável incluí-la em nossa "egregorinha" (sic). Taí.
Também queria dizer que ontem estive com Paola, num boteco barulhento e adoravelmente encardido [como Thu gosta] da maravilhosa SANTA TERESA do meu sempre lindo, sempre sendo RIO DE JANEIRO. Levarei encomendas lindas e perfumadas que deverão acompanhar Arthur já na semi-UTI.
beijos,
Helô

Bewitched,
têm coisas que eu nunca vou entender na vida.
O que aconteceu com você é uma das maiores delas todas. Falo com Helô que não dá pra entender o porquê de acontecer com você o extremo oposto do que você era, dizia, soava, escrevia e pensava.
É, eu sei que a gente se viu ao vivo poucas vezes (e nessas poucas vezes, you did most of the speaking as usual, hohoho!) mas já era um portfolio do que eu tinha que aprender como você era.
E, ainda por cima, a lacuna e a cara de "ué?'' minha é maior pelo fato do que dissemos (escrevemos por e-mail) no dia 3 de agosto. Eu acho que tá aí a resposta dolorida que o destino colocou pra nós, caro amigo. Será essa a ''próxima rodada de timing''?
Queria que você soubesse que eu fui ver a Monica Salmaso - e ela não foi! Deu um Tim Maia rápido na mulher!
Faz frio e faz calor.
Mogi vai sempre estar no mesmo eixo.
Ando com medo. Queria não ter.
Ando quase feliz. Queria ser mais.
Sei de tudo que está acontecendo mas não sei se tenho coragem de ver você.
E pensar que aquela cerveja tá ainda esperando!
Acordo agitado no meio da noite pensando que o sonho que eu tive de você sarando, era um pesadelo por pensar que você um dia foi machucado e é mais pesadelo saber que, sim, isso aconteceu mesmo.
Agosto tá voando tão demorado.
Na verdade, será que alguma vez tive coragem?
Estou há 6 meses sem cigarro.
A Helô é um elo lindo nesse meio tempo. "Nil, você nem imagina o que é isso! É como se fizessem isso com o Miguel..." (e ela queria dizer "Zé" mas eu nem me atrevi a corrigir).
Não queria pensar em dor - dor física. mas é difícil. E olha, que eu estou de longe!
O último post do seu blogue empacou no dia 4.
E pensar que a gente atualizava os nossos respectivos de hora em hora, quando dava tempo.
E na hora que você voltar, que vai ser ali na curva do mês, a gente vai continuar não se encontrando, não se falando, trocando muito iscrépi, e-mail, posts e afins, se "vendo" todo dia à nossa maneira.
Vai ser a mesma coisa. Mas vai ser a melhor coisa.
Morro de vontade fumar diariamente. Mas não fumo mais.
Faço yoga no mesmo chão de taco onde descobri que você ensaiava a peça. Medito lá e cá. Um feixo de luz rosa cruza a cidade por alguns quarteirões.
Temo pelo meu sobrinho, amigos, amigas, amores e qualquer transeunte rua afora.
Meu coração tem uma raiva opaca.
Adoro acordar de manhã e ver o sol refletir no guarda roupa.
Madonna fez 48 anos.
Prometo não te contar quando o disco novo do Caetano vai sair.
Falando sobre você no carro, open highway, o primeiro verso de "Onde Ir" cortou meu discurso e eu não consegui mais falar.
Como agora.

N.

Comments:
Era Zé, hahahahaha...mas eu disse que Miguel é nome de anko. Aliás, Anjo não, de ARCANJO e dos bãos :))))
 
Eu tive um sonho, e o Tutu estava nele!
Ele estava curado (porém um pouco sonolento e zonzo), sorrindo e andando pelas estreitas calçadas de mogi, mas parecia que ele buscava algo.. ficava olhando para o chão e observava muito a paisagem... ele sorria para mim, e eu sorria de volta, mas isto se prolongou por quase todo o sonho. Foi estranho, porque depois ele encontrou o que buscava... e adivinhe, era um chinelo de couro, daqueles do tipo "grego",com cordinhas para amarrar na canela... O.O huahuahuhauhauhuihaua, sonho sem noção!! mas ele andava, falava, sorria, estava bem!! =)
 
era a sandália da egregorinha :D
 
Que saudade!
 
Muito difícil de ler esse post. Muito difícil mesmo...
Quantas coisas também já me cortaram inúmeros discursos.
Mas como chegamos à conclusão certa vez: vamos esperar por que o tempo é o melhor Merthiolate!
Beijos.
 
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